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3º Lição: O surgimento da Internet

O surgimento da Internet

Um poder de conexão em que todas as pessoas pudessem trocar informações, ver, ouvir e vivenciar as mais diferenciadas experiências sem sair da frente da tela de um computador. Na década de 1960 isso parecia impossível, e não passava da ideia de um maluco sonhador. Hoje, faz parte de nossa realidade, e não só na tela do computador, pois já esta presente nos dispositivos móveis. A internet virou uma realidade e com avanço da tecnologia traz cada vez mais praticidade e acessibilidade.
De acordo com Moherdaui (2000, p.15) Entramos, definitivamente, na era digital. Recebemos informação por meio de bits em vez de átomos. Não é preciso ir exclusivamente à banca para comprar jornal. Navegamos no ciberespaço jornalístico com uma linha telefônica, um modem e um computador. O jornal agora esta disponível em forma de bits e átomos.
A internet surgiu no ano de 1969, nos Estados Unidos, com fins estratégicos para o exército americano chamado de Arpanet. No ano de 1983, ela se dividiu na Milnet, para fins militares e na nova ARPanet, uma rede com objetivo de pesquisa, que mais tarde foi chamada de internet.
O termo internet surgiu da expressão inglesa “INTERaction or INTERconnection between computer NETworks”. A internet é ao conjunto das centenas redes de computadores conectados em diversos países.
De acordo com Prado (2011, p.13) Em 1974, a agência Reuters passa a trabalhar com videotexto. Em 1975 surge o Altair, a Microsoft, o Tele texto (origem do Minitel), Compuserve e as TVs a cabo transmitindo noticiário produzido pela Reuters via videotexto. 
A comunicação inicia os primeiros processos de transformação.  Entre os anos de 1972 e 1973 é criado o e-mail, e bancos de dados são usados no jornalismo, como o Philadelphia Inquirer. As agências de notícias UPI (United Press International) e AP (Associated Press) adotam a produção digital. Em 1976, a Apple desenvolve o microprocessador, e em 1977, surge o Apple I, já com gráficos e disquetes.
De acordo com Pinho (2003, p.30) no Brasil, foram formados, em 1988, alguns embriões independentes de rede, interligando grandes universidades, e centros de pesquisa do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Porto Alegre aos Estados Unidos.
Em 1990, o ano em que o Brasil iniciou a conexão com diversos países, a ARPanet foi formalmente encerrada. Nascia a internet, com 1.500 sub-redes e 250 mil hosts, pronta para fazer parte da vida das pessoas. Neste mesmo ano foi criada a World (http:// www.world.std.com), primeiro provedor de acesse comercial do mundo, permitindo que os usuários comuns, alcancem a grande rede via telefone. Em 1991 surgiu a invenção da world wide web, gestada pelo engenheiro Tim Berners-Lee no Laboratório Europeu de Física de Partículas.

Segundo Pinho (2003, p.33):
A web é provavelmente a parte mais importante da internet, e para muitas pessoas, a única parte que elas usam, um sinônimo mesmo de internet. Mas a world wide web é fundamentalmente um modo de organização da informação e dos arquivos na rede. O método extremamente simples e eficiente do sistema de hipertexto distribuído, baseado no modelo cliente – servidor tem como principais padrões o protocolo de comunicação HTTP, a linguagem de descrição de página HTML e o método de identificação de recursos URL.

Em 1995, teve início abertura da internet comercial no Brasil. A RNP passou então por uma redefinição de seu papel, deixando de ser um backbone restrito ao meio acadêmico para estender seus serviços de acesso a todos os setores da sociedade. Com a criação do Centro de Informações Internet/BR, a RNP ofereceu um importante apoio à consolidação da internet comercial do país.

A internet passou a ser reconhecida perante a sociedade e na esfera federal. Segundo Pinho (2003, p.33):
No dia 31 de maio de 1995, o Ministério das Comunicações e Ministério da Ciência e tecnologia promulgaram a portaria Interministerial 147, constituindo o Comitê Gestor da Internet no Brasil (http://www.cg.org.br), com os objetivos de assegurar a qualidade e a eficiência dos serviços ofertados, a justa e livre competição entre provedores e a manutenção de padrões de conduta de usuários e provedores.

Com o surgimento da internet, e aplicação da tecnologia, a comunicação passou por muitos processos de transformação. O que antes era feito por telefone ou somente pessoalmente, agora podia ser feito através da rede. Oferecendo portais de notícias, transmissões ao vivo, chats, blogs e redes sociais, a comunicação ficou mais rápida e com mais qualidade, atendendo ao público mais distante.

Para Pinho (2003, p.49), a internet é uma ferramenta de comunicação com muitas diferenças das tradicionais:
(...) Cada um dos aspectos críticos que diferenciam a rede mundial dessas mídias – não linearidade, fisiologia, instantaneidade, dirigibilidade, qualificação, custos de produção e de veiculação, interatividade, pessoalidade, acessibilidade e receptor ativo – deve ser mais bem conhecido e corretamente considerado para o uso adequado da internet como instrumento de informação.

Desde o início do século XXI, as transformações tecnológicas estão modificando com mais rapidez a utilidade das coisas. Aparelhos de celular estão diminuindo e perdendo a utilidade apenas como telefone, ganhando mais espaço para gravar materiais, mais facilidade no uso e mais beleza no design. Aparelhos de televisão, computadores, pequenos eletrodomésticos e os próprios serviços como ir ao banco no caixa eletrônico já estão modificando a forma de funcionamento.
O avanço tecnológico trouxe à sociedade uma série de mudanças de paradigmas do final do século XX ao início do século XXI, de acordo com Siqueira (2009, apud PRADO, 2011, p.35):
De analógico a digital, de físico a virtual, de átomos a bits, dos serviços físicos a móveis, de coletivos a pessoais, de banda estreita a banda larga, de equipamentos dedicados e multifuncionais, de baixa a alta velocidade de transmissão, de comunicação por fio a sem fio, de monopólio estatal a privado, de protocolo fechado a aberto, de unidirecionais e interativos, de comunicação de círculos a comunicação de pacotes.
A internet esta em todos os lugares e tornou-se uma necessidade para as atividades do dia-a-dia. Estamos partindo para uma era onde os tables estão à frente. O simples toque “touch” realiza ações e economiza tempo. Palavras como acessibilidade, design, praticidade farão parte da nossa vida e estarão presentes em tudo que fizermos.
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IMAGEM: A humanidade vive a Era dos Tablets
FONTE: Marlon Souza

Para Rudiger (2003, p.92):
A abordagem da tecnologia precisa levar em conta seus aspectos positivos tanto quanto os negativos, os ganhos e perdas que temos com seu desenvolvimento. A tecnocultura é um campo de disputa de várias forças, e a questão não é, portanto, ser contra ou a ser favor, mas pensar a maneira de como ela pode ser direcionada de modo a criar uma sociedade mais avançada e a ajudar um maior número de pessoas a desenvolver livre e criativamente sua individualidade.

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